quinta-feira, 18 de abril de 2024

EP - Apostrophe' Duo -Smoking Pipe

 

Olá pessoal!

Em 2023, lançamos o novo EP do Apostrophe' em formato duo, chamado Smoking Pipe.

Ele está disponível em todas as plataformas de streaming. Alguns Links para escutar o álbum são:

Spotify: https://open.spotify.com/album/0b1dKsSAhvrP6YoetxXXdV?si=Tqj_N4iuRJ62Kbupse_jVg

Deezer: https://deezer.page.link/NiiSzyV6Qp6pZZLcA

Apple: https://music.apple.com/us/album/apostrophe-duo-ep/1677683263

Youtube:

O EP Smoking Pipe do Apostrophe' Duo é o segundo trabalho do projeto Apostrophe'. 

Desta vez o contrabaixista Fernando Tavares e o guitarrista Lucas Fragiacomo se reuniram para gravar um EP com quatro músicas, sendo três inéditas e uma regravação da faixa Apostrophe' em formato Jazz.

Esse álbum foi composto no primeiro semestre de 2022 e registrado no início de 2023. 

As gravações possuem um clima ao vivo, pois o Duo procurou manter a sonoridade que conseguiu extrair nos ensaios. O álbum foi gravado no Insound estúdio e é o primeiro a sair pela Insound Produtora e contou com a produção de Clayton Souza, mais sobre a produtora no link https://insoundprodutora.com/.

A capa foi criada pelo artista Pedro Terra que utilizou um quadro do artista plástico Gilberto "Giba" Tavares como fonte principal.

O designer e o logo da banda foram feitos por Rommel Lima.


As faixas são:

1 - Smoking Pipe - Fernando Tavares / Lucas Fragiacomo

2 - Apostrophe - Fernando Tavares / Lucas Fragiacomo

3 - Sons da Mente III - Lucas Fragiacomo

4 - Ventos da Liberdade II - Fernando Tavares / Lucas Fragiacomo


O álbum está em todas as plataformas de streaming.


quinta-feira, 4 de abril de 2024

Álbuns Clássicos - Led Zeppelin - IV


Olá pessoal!

Nesta semana, apresentamos uma coluna sobre o álbum IV da banda Led Zeppelin.

Essas matérias fazem parte de um acervo produzido pelo autor e estão relacionadas às suas pesquisas sobre contrabaixo, análise e teoria musical.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail: femtavares@gmail.com

Este quarto álbum de estúdio do Led Zeppelin foi lançado em 8 de novembro de 1971. Curiosamente, não possui um título oficial mencionado na capa, sendo frequentemente conhecido como Led Zeppelin IV, seguindo a linha dos três álbuns anteriores da banda. Os catálogos da Atlantic Records costumam fazer referência a ele como Four Symbols (Quatro Símbolos) e The Fourth Album (O Quarto Álbum). Enquanto o guitarrista Jimmy Page geralmente se refere a ele como Led Zeppelin IV em entrevistas, o vocalista Robert Plant simplesmente o chama de "o quarto álbum, nada mais"



Faixas:

01-Black Dog (Page/Plant/Jones) – 4:57
02-Rock and Roll (Page/Plant/Jones/Bonham) – 3:40
03-The Battle of Evermore (Page/Plant) – 5:52
04-Stairway to Heaven (Page/Plant) – 8:02
05-Misty Mountain Hop (Page/Plant/Jones) – 4:38
06-Four Sticks (Page/Plant) – 4:45
07-Going to California (Page/Plant) – 3:31
08-When the Levee Breaks (Page/Plant/Jones/Bonham/Minnie) – 7:08

Membros da banda
Jimmy Page – guitarra acústica, guitarra eléctrica, bandolim, produtor, remasterização, remasterização digital.
Robert Plant – voz, harmónica.
John Paul Jones – baixo, sintetizador, teclado, bandolim, gravação.
John Bonham – bateria.

Músicos adicionais
Ian Stewart – piano (em "Rock and Roll", não creditado)
Sandy Denny – voz (na faixa 3)

As faixas mais importantes deste álbum são "Black Dog", "Rock And Roll" e "Stairway to Heaven", mas também merecem destaque "Misty Mountain Hop" e "Going to California".


Spotify:


Abraços e até a próxima coluna!

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Transcrição - Meu Irmão É Um Cara Livre!?


Olá pessoal!

Em 2017, lancei um CD com o Apostrophe' Trio e disponibilizarei as transcrições aqui neste site ao longo deste ano.

Neste mês, temos a música Meu irmão é um cara livre?!, lançada no álbum Apostrophe' de 2017.

É possível ouvir o álbum no Spotify, no YouTube ou em outras plataformas de streaming.

Youtube:



Meu Irmão é um Cara Livre?!?!


A transcrição desta semana corresponde à música "Meu irmão é um cara livre?!", presente no álbum do Apostrophe' Trio de 2017.

A composição desta música segue uma forma estrutural composta por duas partes distintas: Intro-A-A-B-B-A-Solo de bateria = B-B-A-B (4x).

A introdução da música consiste em um Dm, Ad libitum.

Na parte A, a melodia é construída com base na escala de Ré menor Dórico, sobre os acordes de Dm7, Fmaj7, Cmaj7 e Bm7(b5). A dificuldade da melodia reside na sua estrutura rítmica, que incorpora diversas quiálteras e variações de velocidade no fraseado, além de empregar a fórmula de compasso 5/4. Esta melodia é sincronizada com a bateria. Curiosamente, a melodia foi inicialmente escrita para saxofone, com um contraponto executado por um vibrafone, originalmente configurada em um ritmo Reggae em 5/4, ao invés de um baião.

Na parte B, a melodia segue a ideia da parte A, porém executada pela guitarra, enquanto o baixo toca a figura rítmica do baião e os acordes utilizados são Dm7 e Cmaj7. Essa parte também serve como base para o solo de bateria.


Transcrição

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Apostrophe' Trio: Meu irmão é um cara livre?!

Música por Fernando Tavares

Performance:
Fernando Tavares: Contrabaixo
Lucas Barbosa Fragiacomo: Guitarra
Thiago Sonho: Bateria

Gravado, mixado e masterizado por Armando Leite no Estúdio Tecnoarte!
Produzido por Fernando Tavares

Vídeo

Aqui temos uma performance do trio executando a música no estúdio Family Mob.


Ficha técnica do vídeo:
Meu Irmão É Um Cara Livre!?
Música por Fernando Tavares

Performance por:
Fernando Tavares: Contrabaixo
Lucas Fragiacomo: Guitarra
Thiago Sonho: Bateria

Filmagem por Bruna Torrezani
Edição de vídeo por Renata Pereira
Mixado e Masterizado no Family Mob

Abraços e até a próxima coluna!

quinta-feira, 28 de março de 2024

Artigo - Revista MUSICA THEORICA 2020, V. 5.2 - É assim, porque é assim que tem que ser...

 Olá pessoal!


Estou aqui hoje para falar do trabalho "É assim, porque é assim que tem que ser: a retórica galante nos motetes de José Maurício, observada no uso da pedagogia dos partimenti, da gramática das schemata e da oratória musical". Ele foi escrito por Diósnio Machado Neto, Fernando Tavares, Rodrigo Lopes da Silva e Gustavo Caum e Silva e saiu na revista MUSICA THEORICA 2020, V. 5.2.

Ele pode ser encontrado no link: https://revistamusicatheorica.tema.mus.br/index.php/musica-theorica/article/view/167 

Resumo do artigo

A música no universo galante tinha como teleologia objetivar processos sociocomunicativos através da experiência compartilhada de figuras musicais, campos expressivos, esquemas harmônicos (contrapontísticos) e modelos dramáticos transformados em oratória musical (onde a forma se inclui). Estes parâmetros se desdobravam por uma técnica composicional onde cada elemento estava devidamente articulado com uma ideia a se expressar; ou seja, cada elemento tinha uma função e objetivo dentro da estrutura. Assim, frases e cadências, campos expressivos e figuras de retórica, existiam sempre numa relação das partes com o todo. Era o que, na música, se desprendia do esforço de se alinhar a uma ideia hegemônica nos círculos cultos setecentistas: uma lógica de invenção pelo princípio da Ars Combinatória de Leibnitz. O presente texto trata de mostrar, primeiro, como a regência desse processo se dava sob uma mentalidade cognitiva operada pela ideia de Retórica Musical. Segundo, como era assimilada e operacionalizada como pedagogia, processo criativo e expressão ideológica, enquanto discurso musical. Para tanto, usaremos excertos de motetes do compositor carioca José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) para decantar vários elementos expressivos relacionando-os com modelos aprendidos através da pedagogia dos partimenti e, também, dos processos combinatórios dos esquemas retóricos para construção de pictorialismos naturais da escrita motetistica. Neste sentido, o estudo mostra como tonalidades, cadências, harmonia, schemata e métricas estão articuladas como processos oratóriais que interpretamos ser a ideia de redenção. O texto, diga-se, apresenta resultados de uma linha de pesquisa desenvolvida no Laboratório de Musicologia da EACH-USP sobre processos discursivos na música de José Maurício. Segue a tese das representações de valores e crenças que, metaforizados em música, se alinham com estruturas ideológicas de controle no exercício do espetáculo litúrgico nos domínios luso-brasileiros.

PALAVRAS-CHAVE: Retórica Musical. José Maurício Nunes Garcia. Partimenti e Schemata. Música no Brasil Colonial.

Abraços e até a próxima coluna!


Fernando Tavares é pesquisador, professor e contrabaixista. Contribuiu com diversas publicações para revistas especializadas em contrabaixo e hoje é membro do LAMUS (Laboratório de Musicologia da EACH-USP Leste), do CEMUPE (Centro de Musicologia de Penedo) e do LEDEP (Laboratório de Educação e Desenvolvimento Psicológico da EACH-USP Leste).
É Mestre e Doutorando em Musicologia pela ECA-USP e é bolsista da CAPES.
"O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001
"This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Finance Code 001"